quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Saiba como interpretar um texto com êxito!

Podemos, tranqüilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de um texto
Para isso, devemos observar o seguinte:

1. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto.
2.Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente.
3.Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas três vezes ou mais.
4.Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar.
5.Esclarecer o vocabulário.
6.Entender o vocabulário.

7.Viver a história.
8.Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor.
9.Interpretar o que o autor escreveu e não o que você pensa.
10.Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) do texto correspondente.
11. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafos, partes) do texto correspondente.
12.Ative sua leitura.
13.Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão.
14.Ver, perceber, sentir, apalpar o que se pergunta e o que se pede.
15.Cuidado com os vocábulos: destoa (= diferente de...) , não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto,
e outras... palavras que aparecem nas perguntas e que às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu.
16.Quando duas alternativas lhe parecem corretas ou certas, procurar a mais exata ou a mais completa .
17.Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas.
18.Quando o autor apenas sugerir idéia, procurar um fundamento de lógica objetiva.
19.Não se deve preocupar com a arrumação das letras nas alternativas.
20.As perguntas são fáceis, dependendo de quem lê o texto ou como o leu.
21.Cuidado com as opiniões pessoais, elas não existem.
22.Sentir, perceber a mensagem do autor.
23.Cuidado com a exatidão das questões em relação ao texto.
24.Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais.
25.Não se deve procurar a verdade exata dentro da resposta, mas a opção que melhor enquadre no sentido do texto.
26.Às vezes, a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta .
27.Descobrir o assunto e procurar pensar sobre ele.
28.Procurar estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem.
29.O autor defende idéias e você deve percebê-las.
30.Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto.
Exemplo:
Ele morreu de fome.
de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= a causa da morte dele)
Ele morreu faminto
Faminto : predicativo do sujeito, é o estado em que “ele” se encontrava quando morreu.

31.Todos os termos da análise sintática, cada termo tem seu valor, sua importância.

32.As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idéias estão coordenadas entre si.
33.Todas as orações subordinadas têm oração principal e as idéias se completam.
34.Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado

O que está havendo com nossos jovens??????????




Um menino de 12 anos precisou passar por uma cirurgia depois de ser ferido por um alicate na parte de trás da cabeça. Ele deu entrada no Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no domingo (2). Segundo os médicos da unidade, seu estado de saúde é bom.
A Secretaria estadual de Saúde informou que ele foi atingido por outra criança. Simão Felipe Nascimento Coelho de Oliveira chegou lúcido ao hospital. Ainda segundo a Secretaria, ele passou por exames, como uma tomografia computadorizada que mostrou que o menino tinha uma hemorragia e por isso foi necessária a cirurgia.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Concordância Verbal

Ao falarmos sobre a concordância verbal, estamos nos referindo à relação de dependência estabelecida entre um termo e outro mediante um contexto oracional. Desta feita, os agentes principais desse processo são representados pelo sujeito, que no caso funciona como subordinante; e o verbo, o qual desempenha a função de subordinado.
Dessa forma, temos que a concordância verbal se caracteriza pela adaptação do verbo, tendo em vista os quesitos “número e pessoa” em relação ao sujeito. Exemplificando, temos:
O aluno chegou atrasado.
Temos que o verbo se apresenta na terceira pessoa do singular, pois faz referência a um sujeito, assim também expresso (ele).
Como poderíamos também dizer: os alunos chegaram atrasados.
Temos aí o que podemos chamar de princípio básico. Contudo, a intenção a que se presta o artigo em evidência é eleger as principais ocorrências voltadas para os casos de sujeito simples e para os de sujeito composto. Dessa forma, vejamos:
Casos referentes a sujeito simples
1) Em caso de sujeito simples, o verbo concorda com o núcleo em número e pessoa:
O aluno chegou atrasado.
2) Nos casos referentes a sujeito representado por substantivo coletivo,  o verbo permanece na terceira pessoa do singular: 
A multidão, apavorada, saiu aos gritos.
Observação:
- No caso de o coletivo aparecer seguido de adjunto adnominal no plural, o verbo permanecerá no singular ou poderá ir para o plural:
Uma multidão de pessoas saiu aos gritos.
Uma multidão de pessoas saíram aos gritos.
3) Quando o sujeito é representado por expressões partitivas, representadas por “a maioria de, a maior parte de, a metade de, uma porção de, entre outras”, o verbo tanto pode concordar com o núcleo dessas expressões quanto com o substantivo que a segue:
A maioria dos alunos resolveu ficar. 
A maioria dos alunos resolveram ficar.
4) No caso de o sujeito ser representado por expressões aproximativas, representadas por “cerca de, perto de”, o verbo concorda com o substantivo determinado por elas:
Cerca de vinte candidatos se inscreveram no concurso de piadas.
5) Em casos em que o sujeito é representado pela expressão “mais de um”, o verbo permanece no singular:
Mais de um candidato se inscreveu no concurso de piadas. 
Observação:
* No caso da referida expressão aparecer repetida ou associada a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo, necessariamente, deverá permanecer no plural:
Mais de um aluno, mais de um professor contribuíram na campanha de doação de alimentos.
Mais de um formando se abraçaram durante as solenidades de formatura.
6) Quando o sujeito for composto da expressão “um dos que”, o verbo permanecerá no plural:
Esse jogador foi um dos que atuaram na Copa América.
7) Em casos relativos à concordância com locuções pronominais, representadas por “algum de nós, qual de vós, quais de vós, alguns de nós”, entre outras,  faz-se necessário nos atermos a duas questões básicas:
* No caso de o primeiro pronome estar expresso no plural, o verbo poderá com ele concordar, como poderá também concordar com o pronome pessoal:
Alguns de nós o receberemos. / Alguns de nós o receberão.
* Quando o primeiro pronome da locução estiver expresso no singular, o verbo permanecerá, também, no singular: 
Algum de nós o receberá. 
8) No caso de o sujeito aparecer representado pelo pronome “quem”, o verbo permanecerá na terceira pessoa do singular ou poderá concordar com o antecedente desse pronome:   
Fomos nós quem contou toda a verdade para ela. / Fomos nós quem contamos toda a verdade para ela.
9) Em casos nos quais o sujeito aparece realçado pela palavra “que”, o verbo deverá concordar com o termo que antecede essa palavra:
Nesta empresa somos nós que tomamos as decisões. / Em casa sou eu que decido tudo.  
10) No caso de o sujeito aparecer representado por expressões que indicam porcentagens, o verbo concordará com o numeral ou com o substantivo a que se refere essa porcentagem:   
50% dos funcionários aprovaram a decisão da diretoria. / 50% do eleitorado apoiou a decisão.
Observações:
- Se o numeral vier anteposto à expressão de porcentagem, o verbo concordará com ele:
Aprovaram a decisão da diretoria 50% dos funcionários.    
- Em casos relativos a 1%, o verbo permanecerá no singular:
1% dos funcionários não aprovou a decisão da diretoria. 
- Em casos em que o numeral estiver acompanhado de determinantes no plural, o verbo permanecerá no plural:
Os 50% dos funcionários apoiaram a decisão da diretoria.
11) Nos casos em que o sujeito estiver representado por pronomes de tratamento, o verbo deverá ser empregado na terceira pessoa do singular  ou do plural: 
Vossas Majestades gostaram das homenagens.
Vossa Majestade agradeceu o convite. 
12) Casos relativos a sujeito representado por substantivo próprio no plural se encontram relacionados a alguns aspectos que os determinam:
*  Diante de nomes de obras no plural, seguidos do verbo ser, este permanece no singular, contanto que o predicativo também esteja no singular: 
Memórias póstumas de Brás Cubas é uma criação de Machado de Assis.  
* Nos casos de artigo expresso no plural, o verbo também permanece no plural:
Os Estados Unidos são uma potência mundial.
* Casos em que o artigo figura no singular ou em que ele nem aparece, o verbo permanece no singular: 
Estados Unidos é uma potência mundial.
Casos referentes a sujeito composto
1) Nos casos relativos a sujeito composto de pessoas gramaticais diferentes, o verbo deverá ir para o plural, estando relacionado a dois pressupostos básicos:
- Quando houver a 1ª pessoa, esta prevalecerá sobre as demais:
Eu, tu e ele faremos um lindo passeio.
- Quando houver a 2ª pessoa, o verbo poderá flexionar na 2ª ou na 3ª pessoa:
Tu e ele sois primos.
Tu e ele são primos.
2) No casos em que o sujeito composto aparecer anteposto ao verbo, este permanecerá no plural:
O pai e seus dois filhos compareceram ao evento. 
3) No caso em que o sujeito aparecer posposto ao verbo, este poderá concordar com o núcleo mais próximo ou permanecer no plural:
Compareceram ao evento o pai e seus dois filhos.
Compareceu ao evento o pai e seus dois filhos.
4) Nos casos relacionados a sujeito simples, porém com mais de um núcleo, o verbo deverá permanecer no singular:
Meu esposo e grande companheiro merece toda a felicidade do mundo.
5) Casos relativos a sujeito composto de palavras sinônimas ou ordenado por elementos em gradação, o verbo poderá permanecer no singular ou ir para o plural:
Minha vitória, minha conquista, minha premiação são frutos de meu esforço. / Minha vitória, minha conquista, minha premiação é fruto de meu esforço.
Eis que você estabeleceu familiaridade com os casos referentes a ambas as particularidades. Assim, no intuito de dar prosseguimento aos seus estudos, você poderá conferir outros casos, por meio do texto "Concordância verbal".

Concordância Nominal

CONCORDÂNCIA NOMINAL


Introdução


Leia a frase abaixo e observe as inadequações:

Aquele dois meninos estudioso leram livros antigo.

Note que as inadequações referem-se aos desajustes entre as palavras que a constituem.

Para que a frase concorde, adequadamente, entre todos os termos, é necessário:
  • Aquele concordar com a palavra dois;
  • Estudioso concordar com meninos;
  • Antigo concordar com livros.
Fazendo-se os ajustes necessários a frase ficará assim:

Aqueles dois meninos estudiosos leram os livros antigos
                                                  

Assim, concordância nominal consiste na adaptação de uns nomes aos outros, harmonizando-se nas suas flexões com as palavras de que dependem.

No decorrer deste tutorial veremos as regras de concordância, bem como exemplos práticos sobre as mesmas.

REGRA GERAL


O artigo, o pronome, o adjetivo e o numeral devem concordar em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural) com o substantivo a que se refere.

Exemplo:

O alto ipê cobre-se de flores amarelas.
    Adj.                                     Adjetivo

Faz duas horas que cheguei de viagem.
       Num.

OUTROS CASOS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL


1. Um adjetivo após vários substantivos
    1.1 Quando os substantivos são do mesmo gênero há duas concordâncias:
a) assumir o gênero do substantivo e vai para o plural:

exemplo: Encontramos um jovem e um homem preocupados.
                                                                               Adjetivo

No exemplo acima o adjetivo assumiu o gênero masculino e foi para o plural.

b) concordar só com o último substantivo em gênero e número:

Exemplo: Ela tem irmão e primo pequeno.
                                                     Adjetivo

Acima o adjetivo assumiu o gênero masculino e concordou só com o último substantivo.


Observação:

Quando os substantivos são do mesmo gênero as duas concordâncias podem ser usadas, embora a primeira seja mais adequada porque mostra que a característica é atribuída aos dois substantivos.

Se o último substantivo estiver no plural, a concordância só poderá ficar no plural.

Exemplo: Ele possui perfume e carroscaros.

Se o adjetivo funcionar como predicativo, o plural será obrigatório.

Exemplo: O irmão e o primo dele são pequenos.
                                                     VL  Predicativo

1.2 Quando os substantivos são de gêneros diferentes também há duas possibilidades:

a) ir para o masculino plural:

Exemplo: “Uma solicitude e um interesse mais que fraternos.” (Mário Alencar)

b) concordar só com o substantivo mais próximo:

Exemplo: A Marinha e o Exército brasileiro estavam alerta.

Observação:

No caso de substantivos de gêneros diferentes o adjetivo irá para o masculino plural, se o adjetivo tiver a função de predicativo.

Exemplo: O aluno e a aluna estão reprovados.
                                               VL    Predicativo

2. Um adjetivo anteposto a vários substantivos

A concordância se dará com o substantivo mais próximo.

Exemplo: Tiveste má idéia e pensamento.

Velhos livros e revistas estavam empilhados na prateleira.

Observação:

Quando o adjetivo exerce a função de predicativo, ele pode concordar só com o primeiro ou ir para o plural.

Exemplo: Ficou reprovada a aluna e o aluno.
Ficaram reprovados a aluna e o aluno.

Se o adjetivo anteposto referir-se a nomes próprios, o plural será obrigatório.

Exemplo: As simpáticas Lúcia e Luana são irmãs.

3. Um substantivo e mais de um adjetivo

Admitem-se duas concordâncias:

a) Quando o substantivo estiver no plural, não se usa o artigo antes dos adjetivos.

Exemplo: Estudava os idiomas francês e inglês.

b) Se o substantivo estiver no singular, o uso do artigo será obrigatório a partir do segundo adjetivo.

Exemplo: Estudo a língua inglesa, a francesa e a italiana.

4. É bom, é necessário, é proibido

Essas expressões concordam obrigatoriamente com o substantivo a que se referem, quando for precedido de artigo. Caso contrário são invariáveis.

Exemplo: Vitamina C é bom para saúde.
É necessária muita paciência.

5. Um e outro (num e noutro)

Nesse caso o substantivo fica no singular e o adjetivo vai para o plural.

Exemplo: Numa e noutra questão complicadas ela se confundia.

6. Anexo, incluso, apenso, próprio, obrigado

Por serem adjetivos, concordam com o substantivo a que se referem.

Exemplo: Seguem anexos os acórdãos.
A procuração está apensa aos autos.
Os documentos estão inclusos no processo.
Obrigado, disse o rapaz.
Elas próprias resolveram os exercícios.

Observação

A expressão em anexo é invariável.
Exemplo: Em anexo segue a procuração
Em anexo segue o despacho.

7. Mesmo, bastante

Tanto pode ser advérbio como pronome. Quando for advérbio permanece invariável. Quando é pronome concorda com a palavra a que se refere.

Exemplo: Os alunos mesmos resolveram o problema.
                                Pronome
Os alunos resolveram mesmo o problema. Nesse caso mesmo = realmente
                                  Advérbio
Haviam bastantes razões para ela reclamar.
             Pronome
Eles chegaram bastante cedo ao aeroporto.
                        Advérbio

8. Menos, alerta

São palavras invariáveis.

Exemplo: O Amazonas é o Estado menos populoso do Brasil.
Havia menos alunas na sala hoje.
Os soldados estavam alerta.

Observação

Atualmente alerta vem sendo utilizada no plural.

Exemplo: Nossos chefes estão alertas.

9. Meio

Essa palavra pode ser numeral ou advérbio.

a) Quando for numeral é variável e concorda com a palavra a que se refere.

Exemplo: Tomou meia garrafa de champanhe.
                        numeral
Isso pesa meio quilo.
              numeral

b) Se for advérbio é invariável.

Exemplo: A porta estava meio aberta.
                                    Advérbio
Ele anda meio cabisbaixo.
           Advérbio

10. Muito, pouco, longe, caro

Quando essas palavras funcionam como adjetivo variam de acordo com a palavra a que se referem. Se funcionarem como advérbio são invariáveis.

Exemplo: Muitos alunos compareceram à formatura.
              Adjetivo
Os perfumes eram caros.
                            Adjetivo
As mensalidades escolares aumentaram muito.
                                                              Advérbio
Vocês moram longe.
                    Advérbio

11.

a) Quando tem o significado de sozinho(s) ou sozinha(s) essa palavra vai para o plural.

Exemplo: Joana ficou em casa. (sozinha)
Lúcia e Lívia ficaram sós. (sozinhas)

b) Ela é invariável quando significa apenas/somente.

Exemplo: Depois da guerra restaram cinzas. (apenas)
Eles queriam ficar na sala. (apenas)

Observação

A locução adverbial a sós é invariável.

12. Possível

Quando acompanhada de expressões superlativas (o mais, a menos, o melhor, a pior) varia conforme o artigo que integra as expressões.

Exemplo: As previsões eram aspiorespossíveis.
Recebemos a melhor notícia possível.

13. Pronomes de tratamento

Os pronomes de tratamento sempre concordam em 3ª pessoa.

Exemplo: Vossa Santidade está muito preocupado.
                                        3ª P.S

CONCLUSÃO


Neste tutorial foi mostrada a concordância nominal dos substantivos perante adjetivos, advérbio, pronomes e numerais. Vimos que adjetivos antepostos aos substantivos concordam com o mais próximo, porém se exerce a função de predicativo pode concordar de duas maneiras: com o mais próximo ou ir para o plural. No caso do adjetivo vir após vários substantivos a concordância já muda, pois se os substantivos forem do mesmo gênero há duas possibilidades: ir para o plural ou assumir o gênero do substantivo.

Enfim, este tutorial servirá como base de estudos com relação a Concordância Nominal, mas devemos nos lembrar que a Língua Portuguesa requer bastante estudo e só este tutorial não suprirá tais necessidades. O aprofundamento deverá ser feito através das Gramáticas, dicionários e afins.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa.
Sócrates

Saerjinho no RJ

Secretaria de Educação diz que 700 mil alunos fizeram o Saerjinho no RJ

Provas medem habilidades dos alunos da rede estadual.
Esta é a terceira edição do exame.

Do G1 RJ
A Secretaria estadual de Educação divulgou, na tarde desta quarta-feira (21), que cerca de 700 mil alunos da rede estadual de ensino, do 5º e 9º anos do ensino fundamental e das três séries do ensino médio fizeram as provas de português e matemática da terceira edição do Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Saerjinho), no estado do Rio. O exame avalia o desempenho dos estudantes e ajuda os professores a elaborar medidas para melhorar o processo de aprendizagem.
Segundo a Secretaria, das 1.457 escolas da rede, participaram 1.255 unidades. As 202 que não fizeram o exame são escolas dedicadas ao ensino de jovens e adultos. De acordo com a secretaria, o exame permite que professores saibam com mais rapidez como em que áreas eles têm mais dificuldades, de modo a poder prepará-los melhor.
Além disso, a prova, que é opcional, é útil para que os educadores possam elaborar maneiras sempre melhores de alcançar as metas da escola no final do ano, segundo a secretaria. A avaliação serve, ainda, como treinamento para o Enem, vestibulares e entrevistas de emprego.
O sistema de avaliação bimestral Saerjinho teve início em abril. A adesão para este exame, de acordo com a secretaria foi de aproximadamente 90% dos alunos. O exame mede, por exemplo, raciocínio lógico e interpretação de texto. Não é uma avaliação que reprova.
 

domingo, 4 de setembro de 2011

Festa para o Cacá!!!!!!!!!

CARLOS ROMÃO

Que neste dia tão especial o Senhor
esteja na tua frente
para te mostrar o caminho certo...

Que o Senhor esteja ao teu lado,
para te abraçar e proteger...

Que o Senhor esteja atrás de ti,
para te salvar de pessoas falsas...

Que o Senhor esteja debaixo de ti,
para te amparar quando caíres
e que te tire das armadilhas...

Que o Senhor esteja dentro de ti,
para te consolar quando estiveres
triste...

Que o Senhor esteja ao redor de ti,
para te defender quando outros te
atacarem...

Que o Senhor esteja sobre
ti abençoando-te sempre...

Que seus caminhos permaneçam sempre
iluminados,para que você possa
continuar a iluminar também
aqueles que têm a oportunidade de
trilhar com você,
um trechinho desta longa jornada!


Muita saúde, paz , felicidade
e alegria...
Tudo de melhor para você...
neste dia tão especial !

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

DÚVIDAS E CURIOSIDADES!

O que são verbos defectivos?


Eu coloro?
Verbos defectivos são  aqueles que,em sua conjugação,não apresentam  todas as formas,como  acontece com os verbos colorir,precaver-se,reaver,demolir. Não podemos confindi-los,no entanto,com os  verbos  impessoais e os unipessoais,que são usados apenas nas terceiras pessoas. Não há razões morfológicas para a defectividade de um verbo;ela ocorre “em  razões do  uso e da norma vigentes em  certos  momentos da história da língua”(BECHARA,2010).
Quais  são  os  grupos de  verbos defectivos da língua portuguesa?
Muitas vezes, o desuso de uma forma  gramatical é ocasionado pela cacofonia (pronúncia desagradável) ou porque pode causar confusão  com a conjugação de outro  verbo,de  uso mais   frequente.  O  critério da eufonia não  é  unânime entre os gramáticos,uma vez que a ideia de ser ou  não “agradável ao  ouvido”é uma questão de gosto  pessoal. A maioria dos  verbos defectivos  encontra-se na 3ª conjugação (aquela em  que o    infinitivo do verbo termina em  -ir).
1. Os  verbos que  não se conjugam nas pessoas em que depois do  radical  aparece a ou o:abolir,aspergir,aturdir,banir,bramir,brandir,colorir,delinquir,delir,demolir,esculpir,espargir,explodir,feder,ruir.
Obs.: Os verbos  desse grupo  também   não são conjugados no  presente do indicativo,nem no  imperativo negativo. No  imperativo  afirmativo,apresentam apenas as segundas pessoas do  singular e plural:esculpe (tu),esculpi (vós).
2. Os  verbos  usados unicamente nas formas em que depois do  radical  vem i:adir,combalir,esbaforir,falir,florir,remir,ressarcir,parir.
Como observa o professor Bechara,o verbo  parir,apesar de pertencer ao  grupo de defectivos,pode ser conjugado integralmente,com irregularidade apenas na 1ª pessoa do  singular do  presente do indicativo:pairo,pares,pare,parimos,paris,parem;e em  todo  o  presente do  subjuntivo:paira,pairas,paira,pairamos,pairais,pairam.
3. Verbos com particularidades especiais:
a) precaver-se e reaver. Apresentam  apenas as duas primeiras pessoas do plural:precavemos,precaveis;reavemos, reaveis. No  imperativo,apresentam  as formas precavei;reavei. Não  possuem o  imperativo  negativo  e o  presente do subjuntivo.
b) adequar,antiquar. Seguem  a mesma regra do  grupo  anterior.
c) grassar,rever (=destilar),pesar (causar tristeza). Usados apenas nas terceiras pessoas.
Fontes de pesquisa:
BECHARA,E. Gramática Escolar da Língua Portuguesa. 2.ed. Nova Fronteira:Rio de Janeiro,2010.
CUNHA,C.;CINTRA,L. Nova Gramática do  Português Contemporâneo. 5.ed. Rio de Janeiro: Lexikon,2008.

I.P.C."Inportante pra caramba" 

Ninguém diz eu coloro esse desenho. Dói no ouvido. Portanto, o verbo colorir é defectivo (defeituoso) e não aceita a conjugação da primeira pessoa do singular do presente do indicativo. A mesma coisa é o verbo abolir. Ninguém é doido de dizer eu abulo. Pra dar um jeitinho, diga: Eu vou colorir esse desenho. Eu vou abolir esse preconceito.
 

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

Novo acordo ortográfico entra em vigor a partir de 1º de janeiro
O tempo e as divergências culturais dos povos só aumentaram as diferenças entre a nossa língua e a tradicional língua portuguesa. Tiramos a letra C de "objectos", o ph da farmácia e as tremas da "saüdade"; sem que, para nós, elas fizessem tanta diferença assim. Mas numa nova tentativa de unificação ortográfica, em 1990, representantes dos oito países lusófanos (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste) decidiram simplificar a grafia e unificar algumas regras.

A implementação é muito lenta já que há a necessidade de que todos os países ratifiquem as mudanças. Em Portugal, por exemplo, o acordo ortográfico, apesar de ratificado já em 1991, tem sua validade questionada pela Associação Portuguesa de Linguística e a Faculdade de Letras de Lisboa.

Lá como cá há muitos que rechaçam a unificação. Lá por zelo do abrasileiramento da língua; cá pelo "emburrecimento" do idioma e da reforma "meia sola" como diz o professor Pasquale Cipro Neto que alerta que "além de não ser uma reforma de fato, vamos enterrar dinheiro em uma mudança que não trará efeitos positivos". O professor Cláudio Moreno vai além e sustenta a opinião de que "essa idéia messiânica, utópica de que a unificação vai transformar o português em uma língua de relações internacionais é uma tolice".

Independentemente dos questionamentos, o presidente Lula, conhecido por seu analfabetismo funcional, tornou oficial a introdução da reforma ortográfica no país em 29 de setembro passado. De acordo com a resolução, a reforma entra em vigor em primeiro de janeiro de 2009, mas as duas grafias (a antiga e a nova) continuarão valendo até dezembro de 2012.

Abaixo as principais mudanças na ortografia e neste link todo o acordo:
  • Cai o acento diferencial
    Aquele acento que diferenciava palavras homônimas de significados diferentes acaba. Assim, pára do verbo parar vai ficar apenas para. O acento diferencial permanecerá nos seguintes casos:
    • pode (como presente do indicativo) e pôde (no pretérito)
    • por (preposição) e pôr (verbo)
    • A terceira pessoa do plural de ter e vir permanece com acento, assim como suas variações. Eles têm, eles intervêm.
  • Dupla acentuação
    Há algumas diferenças de acentuação entre o Brasil e Portugal principalmente quando se fala do acento circunflexo e agudo. Assim, nós brasileiros escrevemos econômico e os portugueses, económico. Essa diferença foi mantida.
  • Eliminação de acentos em ditongos
    Acaba-se o acento nos ditongos "ei" paroxítonas. Assim, idéia vira ideia. O acento circunflexo quando dois "os" ficam juntos também some. Assim, vôo vira voo.
  • Fim das letras mudas
    Em Portugal, é comum a grafia de letras que não são pronunciadas como facto para falar fato. Essas letras somem com a reforma.
  • Fim do trema
    O acento é totalmente eliminado. Assim, a palavra freqüente passa a ser escrita frequente. Só nomes estrangeiros como Müller manterão o trema.
  • Inclusão de letras
    As letras antes suprimidas do alfabeto português (k, y e w) voltam, mas só valem para manter as grafias de palavras estrangeiras;
  • Mudanças nos hifens
    • Sai a maioria dos hifens em palavras compostas. Assim pára-quedas vira paraquedas.
    • Quanto houver necessidade, será dobrada a consoante. Assim contra-regra vira contrarregra.
    • Será mantido o hífen em palavras compostas cuja segunda palavra começa com h como pré-história.
    • Em substantivos compostos cuja última letra da primeira palavra e a primeira letra da palavra são a mesma, será feita a introdução do hífen. Assim microondas vira micro-ondas.
    • As palavras que têm os prefixos ex, sem, além,aquém, recém, pós, pré e pró ficam com o hífem. Portanto, será escrito como antes: ex-presidente, sem-terra, recém-nascido e pós-graduação.
    • Assim como as palavras com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Quem escrevia jacaré-açu vai continuar escrevendo jacaré-açu.

Você sabe o porque nosso idioma mudou tanto em relação ao de Portugal?


Logo depois da independência do Brasil, todos os escritores, tomados pelo sentimento de liberdade, diziam que não bastava que houvesse somente uma independência política de Portugal, senão que também era preciso estabelecer uma independência cultural. Assim, o Brasil nunca reconheceu a autoridade lingüística de Portugal. As divergências ortográficas foram ocorrendo e, desde 1924, procura-se uma ortografia comum.

Em 1945, houve um acordo de unificação que se tornou lei em Portugal. No entanto, como não foi ratificada pelo congresso Brasileiro, a ortografia aqui continua a ser regida pelas disposições de 1943 apesar da outra reforma ortográfica no português brasileiro de 1971.

Leia mais em: Novo acordo ortográfico entra em vigor a partir de 1º de janeiro - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=4773#ixzz1We1TfoUW

Pensamentos e Pensadores


Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
Oswald de Andrade

Minha pátria é a língua portuguesa.
Fernando Pessoa

Vídeo Aula 01 - Português - Int. Textos - Tipologia Textual e Gênero Tex...

Jornal do Brasil - Bienal do Livro - Bienal do Livro começa amanhã com presença de grandes autores estrangeiros

Jornal do Brasil - Bienal do Livro - Bienal do Livro começa amanhã com presença de grandes autores estrangeiros

Pensamentos e Pensadores

“Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”
Paulo Freire

Dicas de redação!


Coesão e coerência
  Uma das maiores preocupações de quem escreve é a de como amarrar as frases,fazendo com que a seguinte dê continuidade à anterior.
  Isso só será possível se denominarmos os princípios básicos de coesão textual.Precisamos ver se cada frase mantém um vínculo com as anteriores e se ao iniciarmos uma frase,utilizamos um conectivo ideal para o tipo de raciocínio que esta frase apresentará ao todo,dando coerência ao texto.
  Na verdade,esta é uma tarefa difícil e não se chega mesmo a fazer uma boa redação sem o uso adequado dos termos de transição.
Definição
  Em linhas gerais,a coesão textual  é a ligação entre os elementos de um texto.No interior de uma frase,entre as frases e entre os vários parágrafos,pois alguns termos fazem-se necessários para que o leitor possa receber o texto como uma informação contínua.
  Portanto,pode-se dizer que um texto é coeso quando os conectivos são empregados com correção.

Coesão textual entre parágrafos

  Veja os elementos de coesão textual que devem ser utilizados entre parágrafos:
Introdução

1º FRASE:

Inicie a introdução usando um dos elementos de coesão que seguem:

1-É notório que...
2-Todos sabemos que...
3-Comenta-se que um dos maiores problemas...
4-Observa-se que...
5-Tem sido generalizada a opinião de que...
6-Tornou-se comum a afirmação de que...
7-É de consenso...
8-Todos conhecimentos que...
9-é preciso,inicialmente,observar que...
10-Deve-se analisar,principalmente,que...
11-É indiscutível...
12-É alarmante...
13-É urgente que...

2º Frase
  Inicie a segunda frase da introdução usando um dos elementos de coesão a seguir:

1-Entre tantos fatores,temos...
2-Entre tantos motivos relevantes temos...

Desenvolvimento:

  Inicie os parágrafos de desenvolvimento usando os elementos de coesão que seguem:

1-Não podemos esquecer que...
2-é preciso frisar que...
3-é necessário frisar,por outro lado,que...
4-Ainda podemos analisar que...
5-Ainda convém lembrar que...
6-Pelo simples fato...
7-Ademais...
8-Ao examinarmos algumas causas...
9-Podemos mencionar,por exemplo, que...
10- Outro fator indispensável...
11-Por outro lado...
12-Além disso...
13-Finalmente...

Conclusão:

  Inicie os parágrafos de conclusão usando um dos elementos de coesão a seguir:

1-Diante disso...
2-Desse modo...
3-Em vista dos argumentos mencionados...
4-Em suma...
5-Como se vê...
6-Dessa forma...
7-Portanto...
8-Em vista do que foi mencionado...
9-Sendo assim...
10-Levando em conta o que foi observado na epigrafe...
11-Portanto...
12-Assim...
13-Por isso...
Coesão textual
  Como vimos,coesão textual é a ligação entre os elementos de um texto.A função dos elementos de coesão é pôr em evidência as várias relações de sentido que existem entre os enunciados.

Bienal 2011

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